Introdução

Onde Treinar?

FSAKM: Centro de Treinamento Paranaense Instituto SOBS
Bukan: Jadim das Américas Ecoville
FPKMK: Academia Território Top Team VO2 Sports

Se você conhece mais algum local de treinamento em Curitiba ou Região Metropolitana, por favor comunique. Se for comprovada a "linhagem", será adicionado aqui.

O que é Krav Maga?
É uma técnica de defesa pessoal (arte marcial) caracterizada por uma resposta violenta e rápida contra uma agressão. O objetivo do Krav Maga é ser efetivo: poucos movimentos levarem a neutralização do oponente. Seguem algumas regras:
- Defesa específica para ataque específico.
- Caminho mais curto, máxima velocidade e máximo poder.
- Movimentos naturais do corpo e sua mente.
- Faça o que consegue, mas faça certo. Não há atalhos.

Qual é o legítimo representante do Krav Maga?
Cada professor, instrutor ou aluno acredita estar na melhor escola de Krav Maga e que estaria mais alinhada aos ensinamentos de Imi Lichenfeld. A discussão é eterna e, devido ao sucesso do Krav Maga, todos querem ter o maior número de alunos possível. Essa rivalidade entre as escolas já resultou até mesmo em questionamentos judiciais.

Qual a diferença entre as escolas?
Existe diferença, mais seria impossível citá-las sem parecer ser parcial. Vá assistir uma aula.

Como achar o conteúdo que eu quero neste blog?
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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Especialistas Afirmam 2/2

Desvio Padrão
Estamos muito acostumados nas pesquisas eleitorais a ver a "margem de erro". É o chamado desvio padrão. Podemos estimar a média de altura de homens com 30 anos de um bairro sem medir todas essas pessoas. Basta medir uma amostra significativa. Isso produziria dois números calculados:
  • Média (1,75 m, por exemplo)
  • Desvio Padrão (4 cm, por exemplo)
Isso significa que em torno de 95% das pessoas teria entre 1,67 e 1,83. Se, após 40 anos for feita a mesma medição e apontar média de 1,73 e desvio padrão de 3 cm, dizemos que não houve alteração pois está dentro da "margem de erro". Não é exatamente esse o termo, mas é útil para entender.
Vendo o gráfico abaixo (de um índice de Bolsa de Valores):
  • a linha azul é o valor
  • a linha laranja é a média das últimos 20 dias
  • a banda laranja é a "margem de erro", chamada de Banda de Bollinger nesse caso

Continuando o gráfico de cima, imagine que se refere ao índice de criminalidade de um país.
Tempo 1: Imagine que a criminalidade nessa localidade é mais ou menos igual em todos os lugares. A partir da linha vertical "1" (ou tempo 1), metade dos municípios adota uma política de segurança.
Tempo 2: Vendo somente a média, no tempo 2, aparentaria que as cidades "verdes" apresentariam índices piores que nas cidades "vermelhas". Esse erro acontece por não se considerar o Desvio Padrão e por acreditar que tais políticas tem impacto imediato.
Tempo 3: Após um certo tempo, outro pesquisador analisa os dados logo antes e logo depois do tempo 3. Conclui que a criminalidade nas cidades "vermelhas" está caindo e que a criminalidade nas cidades "verdes" está subindo. Esse erro (além de desprezar o desvio padrão) acontece por desconsiderar que pequenas oscilações para baixo ou para cima não representam a tendência.
Tempo 4: Só a partir desse ponto, quando as "margens de erro" não se sobrepõe, podemos dizer que a medida adotada pelos municípios produziu uma diferença.

Nível de Evidência
No Brasil (principalmente na área da saúde), usamos uma estratificação de Nível de Evidência em 4 níveis:
  • I: Conclusão obtida a partir de vários estudos experimentais controlados e randomizados
  • II: Conclusão obtida a partir de um estudo experimental controlado e randomizado
  • III: Conclusão obtida a partir de um estudo observacional
  • IV: Conclusão a partir de opinião de especialistas
O nível I é o melhor e o nível IV é o menos confiável. A grosso modo, se duas conclusões opostas forem obtidas, a que tiver melhor nível de evidência prevalece. Porém, muitas vezes é impossível. Exemplo hipotéticodelegados e agentes de inteligência acreditam que a legalização da maconha não alterará o tráfico de cocaína no Brasil. Como a maconha não foi legalizada, nenhum estudo pode ser feito no momento, o que significa que a melhor conclusão será nível IV.

Importância
Certamente, muitos de nós já ouviram frases como:
"Especialistas afirmam que reagir aumenta a chance de morrer."
"Depois que inventaram a pólvora, defesa pessoal não serve para nada."
"Na Inglaterra, ocorreu o desarmamento e a criminalidade é baixa."

Eu não digo que Krav Maga comprovadamente aumenta a chance de sucesso em caso de violência. Se dissesse isso, estaria cometendo o mesmo erro que denunciei. Porém, desconheço dados que levem a concluir o oposto.
Imaginem quantas pessoas deixaram de procurar uma arte marcial apenas pela disseminação de informação não comprovada quanto a inefetividade da defesa pessoal.

Conclusão

Muitas vezes nossas ações se baseiam em pressupostos falsos. Se houvesse uma área desmatada que devesse ser reflorestada, o que deveria ser feito? A maioria das pessoas pensaria em plantar mudas de árvore. Entretanto…

‘Plantar mudinhas’ está longe de ser a melhor maneira de reflorestar áreas desmatadas

Segundo pesquisadores, o jeito correto é deixar a natureza fazer o trabalho
[…]
O estudo mostrou que, no que diz respeito à recuperação da biodiversidade, a eficácia da regeneração natural foi de 34% a 56% superior à da restauração ativa.

[…]

Matéria da Gazeta do Povo.

sábado, 6 de janeiro de 2018

Especialistas Afirmam 1/2

Para praticar Krav Maga, apenas o conhecimento dessa arte marcial é necessário. Porém conhecimentos de estatística e de metodologia científica são úteis para complementá-la. E o faz de duas maneiras:
Uma das coisas mais comuns de ver na internet são pessoas fazendo afirmações como fruto de amplo estudo e reflexão quando são somente impressões pessoais de quem não tem qualquer conhecimento teórico ou prático.

Sempre deixei claro aqui que sou só um aluno de Krav Maga autodidata nas questões teóricas da defesa pessoal e com poucas experiências reais (5 nos últimos 10 anos). Mas é surpreendente que pessoas que provavelmente tenham menos capacidade que eu sejam frequentemente entrevistadas sobre esse assunto até mesmo por grandes veículos de imprensa.

Erros
Para começar a entender um trabalho científico, é necessário saber o que foi pesquisado. Se dissermos "na cidade X ocorre mais crime que na cidade Y", isso não quer dizer muita coisa porque:
  • os crimes da cidade X podem ser de menor gravidade que na cidade Y;
  • a população da cidade X pode ser muito maior que a da cidade Y;
  • pode ocorrer registros em excesso em X (por engano, mais de um registro para apenas um crime) e em falta na cidade Y (crimes não registrados);
  • outros erros.
Portanto, ao analisar essa frase, temos que tentar descobrir o que o pesquisador realmente achou. Por exemplo "o número de homicídios dolosos proporcionalmente a população é maior em X do que em Y". Isso melhora muito a compreensão do problema.
Além desses, há outros erros possíveis. Às vezes, pode haver um fator não considerado pela pesquisa, mas que influenciou no resultado. Por exemplo, imagine que uma grande empresa é fechada num bairro e muitas pessoas ficam desempregadas. No terreno da empresa abandonada, pessoas passam a se reunir para consumir drogas. Nesse exemplo hipotético, junto com o consumo, pequenos furtos, assaltos, agressões físicas, prostituição e homicídios acontecem. O pesquisador, ao comparar os índices de desemprego e de crime entre os bairros, conclui que o primeiro gera o segundo. Isso é um fator de confusão.



Tipos de Trabalhos Científicos

Existem vários tipos de trabalho científico. Tentarei explicar com um exemplo hipotético. Imaginem que são estudadas a criminalidade em duas cidades.


No primeiro tipo de estudo, chamado observacional transversal, faz-se a análise em um único momento (total de homicídios em 2017, por exemplo). O segundo exemplo, faz-se análises seriadas de um mesmo índice. É um estudo observacional longitudinal. E no último exemplo, um estudo experimental. No caso de criminalidade envolvendo uma cidade inteira, é difícil fazer um estudo realmente experimental. Em geral, o que se faz é algo próximo a isso. Por exemplo, "impacto da instalação de policiamento comunitário na criminalidade" em que o início do projeto é o fator indicado pelo asterisco.
Os círculos amarelos e laranjas representam os dados obtidos. Se usarmos os dados somente de uma cidade (só os círculos amarelos, por exemplo), chamamos de não-controlado. Se comparamos com outro, passa a ser controlado. É válido se houver alguma diferença entre as duas cidades. Por exemplo, a cidade A é mais rica que a cidade B. No caso do experimento, é mais fácil: na cidade A houve o fator e na B não.

Continua na próxima publicação.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Gazeta do Povo sobre Mandalay Bay

Alguns textos da Gazeta do Povo sobre atentantado contra vítimas aleatórias que não são caracterizados como terrorismo.

Por que os psiquiatras não podem impedir os assassinatos em massa

[…]

Uma das consequências do massacre de Las Vegas é que o governo, mais uma vez, está promovendo a ideia politicamente eficiente de que um serviço de saúde mental melhor acabaria com tais atrocidades. […]

Primeiro que a grande maioria desses assassinos evita o sistema de saúde. Sua intenção é matar gente e não procurar ajuda, e geralmente não se consideram psiquiatricamente doentes. […]

Além disso, os doentes mentais contribuem muito pouco para a violência generalizada do país. Mesmo que eliminássemos todos os males psiquiátricos da população, o índice de criminalidade cairia apenas quatro por cento. (A "contribuição" dos assassinos em massa é ainda menor: em 2015, eles corresponderam por apenas 0,35 por cento dos homicídios com armas.)

[…]

Então vamos parar de fingir que podemos identificar os assassinos em massa de antemão. O que podemos fazer em relação a eles – e o resto da população – é acabar com o acesso às armas que transformam seus impulsos em chacinas.

*Richard A. Friedman é professor de Psiquiatria Clínica, diretor da Psicofarmacologia Clínica da Faculdade de Medicina Weill Cornell e contribui com a coluna de opinião.

Leia a matéria completa (Gazeta do Povo).

Não concordo com toda a matéria, já que o professor, num trecho aqui suprimido, diz que limitar o acesso às armas diminui os homicídios. Concluímos claramente que isso não acontece ao ver a realidade brasileira. Mas achei um ponto interessante para o praticante de defesa pessoal: apesar de causar grande comoção, estatisticamente os crimes cometidos por problemas psiquiátricos são raros. Deveríamos nos preparar para eles? Na minha opinião, não. A primeira impressão, não se preparar parece um absurdo. Mas se entendermos que o tempo para estudo de artes marciais é escasso, melhor se dedicar às ameaças mais prováveis: assaltantes, bêbados e drogados violentos, agressores movidos por raiva e ódio.

O que massacres em escolas têm em comum?

[…]

Em quase todos os casos, o perfil dos atiradores é de garotos adolescentes: desde 1974, em mais de 100 massacres ocorridos no mundo, apenas 4 foram feitos por mulheres.

Perfil e inspiração 


A ocorrência desse tipo de massacre pode estar ligada ao perfil dos jovens e à publicidade dos casos. “Pesquisas mostram que se tornar famoso é um dos objetivos mais importantes para essa geração”, diz Adam Lankford, professor de justiça criminal na Universidade do Alabama. “Não há dúvida de que existe uma associação entre a cobertura da mídia recebida por esses atiradores e a probabilidade de eles agirem”, diz ele.

Leia a matéria completa (Gazeta do Povo).

Excelente matéria. Voltando ao Mandalay Bay, é de se esperar que hajam repetições em outros lugares do mundo. Pessoas que estavam perto do limite de fazer algo assim, ao ver esse caso, podem "cruzar a linha". Talvez seja o caso de Janaúba e o do Colégio Goyases de Goiânia estejam relacionados. Sobre isso, o jornalista Carlos Wagner publicou em sua página:

COMO OS REPÓRTERES CONTRIBUÍRAM COM A MATANÇA DE ALUNOS NO COLÉGIO GOYASES

[…]


Durante a cobertura [de crimes do passado], eu conversei muito com psiquiatras, psicólogos, policiais especializados na área e pesquisadores e acumulei uma boa bagagem de conhecimentos sobre o assunto, que tenho renovado constantemente. Aprendi que a notoriedade ganha na mídia dos feitos de uma pessoa comum, que de uma hora para outra se torna um matador, é uma das responsáveis pelo surgimento do próximo assassino.

[…]

Leia a matéria completa (Carlos Wagner).

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Piranhas Team KM


Um jovem, vizinho a uma academia de artes marciais no bairro da Lapa – Rio de Janeiro, decidiu criar um convênio e reunir os amigos para treinar defesa pessoal. Assim surgiu o grupo Piranhas Team KM, cuja ideia é facilitar o acesso de mulheres e gays ao treinamento de defesa para situações de perigo.

Leia matéria completa (ILISP).

Primeiro ponto: NÃO CONHEÇO OS INSTRUTORES. Não sei sequer a que escola esse grupo é subordinado. Não tenho a mínima ideia se o que eles lecionam é realmente Krav Maga.

Segundo: Particularmente, eu (o autor desse blog) não sou favorável ao vitimismo. Acho isso deletério por ajudar a difundir que as pessoas são indefesas (apesar de atitudes pontuais no sentido oposto, como esse curso) e por forçar o deslocamento de uma das bordas da janela de Overton. Ao se analisar os dados de crimes que poderiam ser evitados pelo Krav Maga, é difícil encontrar estatísticas que apontem que os homens heterossexuais sejam menos acometidos que o restante da população.

Trouxe essa notícia apenas para divulgação e para que cada um tenha a sua opinião sobre esse assunto.

Atualização em 17/04/2017: Mais uma notícia sobre essa estratégia: UOL.

terça-feira, 4 de abril de 2017

Sujeito Mata Voluntária - 2/3

Continuando postagem de ontem.

O problema é que, hoje em dia, as "doenças psiquiátricas" são usadas para justificar muita coisa. Esse tipo de doença existe e predispõe o sujeito a violência. Mas muitas vezes a doença não tira do doente a capacidade de julgamento. Muito simples: imagine-se que algumas situações são realmente culpadas por alguns crimes. Por exemplo, uma esquizofrenia grave leva o sujeito a cometer um assassinato. Ou então a pobreza extrema leva o sujeito a roubar para alimentar a família. Pobreza, gravidade de uma doença ou o ambiente em que um sujeito foi criado são, na melhor das hipóteses, "Grandezas Contínuas" (por exemplo, numa escala de pobreza, o sujeito pode ir descendo gradualmente). Na hipótese mais realista, são fatores de avaliação subjetivas (são estimados, não medidos).

Imagine um repórter dizendo que um sujeito específico furtou (sem violência) uma carteira e, em seguida, perguntando à população se o entrevistado achava que o ladrão deveria ser preso. Alguns responderiam que em todas as situações o sujeito deveria ser punido. Outros diriam que em todas as situações o criminoso deveria ser perdoado. Mas 95% da população diria que em algumas situações, o sujeito é tão pobre que justifique o furto e em outras, o sujeito tem o suficiente para não justificar o crime.



Então veja o seguinte gráfico hipotético. Nele, três situações distintas ao longo do tempo:


Nesse gráfico, o número de furtos cometidos distribuídos conforme a situação financeira do ladrão.

Em azul, os crimes cometidos por pessoas tão pobres que só os 2,5% radicais acreditam que devessem ser punidos. Em vermelho, os crimes cometidos por pessoas em situação financeira mais tranquila. Só os outros 2,5% radicais do outro lado acham que essas pessoas deveria ser deixadas impunes.

Em cinza ("zona cinzenta") sob uma banda verde, furtos cometidos por pessoas que a população se divide entre os que o consideram escusável (perdoável) e os que o consideram puníveis. "Será que o sujeito é tão pobre que justifique o furto que ele cometeu? Eu acho que sim, mas meu irmão acha que não.".

Essa banda verde pode ser chamada de "Janela de Overton" e representa os limites de pensamento aceitáveis para 95% da população. Por exemplo, se alguém propuser que deva ser preso o sujeito que furtou uma carteira porque o filho estava faminto, soará absurdo para a maioria das pessoas (95% dentro da janela de Overton). Do outro lado, se alguém disser que um sujeito que tem um telefone celular de última geração, anda com vários cordões de ouro pendurados no pescoço e só usa roupas caras deve ter o crime perdoado porque o cometeu por necessidade, soará absurdo para esses mesmos 95%.

O problema é que a linha de corte onde a situação financeira (ou doença mental ou ambiente em que foi criado) justifica o crime é definida arbitrariamente. E vemos uma constante pressão para que as duas bordas da janela de Overton progridam para a mesma direção.

Com isso, é esperado que o número de punições diminua, pois:
  1. aquele sujeito que estava numa zona cinza, passou a ser azul e sua condenação por um juiz parecerá um absurdo às pessoas;
  2. aquele sujeito que estava numa zona vermelha (sua absolvição por um juiz era vista como absurdo) passou para a zona cinza e agora sua absolvição passou a ser um assunto de debate.
Com a diminuição das punições e, até mesmo, com a cultura de que isso não é errado, é esperado que o número desse crime aumente (mesmo nos que estão na faixa vermelha). Outro fenômeno é a tentativa de que pessoas da banda vermelha que tentam ser classificados como cinza. Por exemplo, o sujeito é aquele que ostenta sinais externos de riqueza e, muitas vezes, tem renda superior à média nacional. Mesmo assim, tão logo é preso, começa o discurso de que a sociedade o força a roubar pois a sociedade determinou que ele só pode ser feliz se usar celular de última geração e roupas caras. Uma vez incluído nesse grupo, a borda da janela desloca-se mais uma vez.

Por último, hoje, em geral, a janela não é desviada de maneira constante. A tolerância de opinião primeiro é ampliada em uma direção (nesse caso, com deslocamento da borda direita) e depois contraída na mesma direção (nesse caso, com deslocamento da borda esquerda).

Continua amanhã. 

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Condenados na Suíça

Entre os jovens de 18 a 29 anos de idade, os maiores índices de condenação penal foram registrados entre os homens da África Ocidental (78 por 1000 habitantes), República Dominicana (65) e Brasil (35).

Continue lendo (Swiss Info).

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016