Artigo publicado no portal sobrevivencialismo. Extraí os trechos que eu já publiquei aqui e só mantive o que adiciona novos conhecimentos. Complementa as minhas publicações sobre Gerenciamento, Níveis de Atenção e Zonas de Alerta.
[…]
Evitação, Evasão e Mitigação de risco.
Estes são três conceitos simples que lhe permitem tratar diretamente com os fatores de risco.
Evitação: Seria literalmente não entrar em contato com o risco. Se algo lhe impõe um risco, não o faça, não se exponha, não corra o risco. Prefira outros meios para realizar a tarefa em questão. Mas, como nem tudo na vida é tão simples, as vezes precisamos nos expor à situações que possam trazer riscos por inúmeras obrigações do dia a dia. Então, entramos no segundo conceito:
[É o que foi chamado de Gerenciamento de Risco nas minhas postagens]
Evasão: Caso não exista a possibilidade de Evitar o risco ou mesmo tomando cuidado, uma situação de risco se apresentou – saiba como sair dela. Boa parte da evasão de risco vai depender da sua capacidade de identificar o risco e de tomar decisões que te afastem disso. (Ao longo do texto, citaremos algumas técnicas para ajudar nesse processo).
[Chamado de Gerenciamento de Situação]
Mitigação: Caso um risco seja inevitável e sua evasão falhe, minimize os danos à sua integridade física. Seja, por exemplo colaborando com o assaltante caso a situação não seja favorável ou até mesmo neutralizando um agressor se as condições forem muito favoráveis.
[…]
- Sempre que entrar em um ambiente, observe onde estão localizadas as entradas/saídas.
- Prefira escolher locais para se sentar que tenham visão das entradas e do banheiro (que são os locais com mais movimentação em um estabelecimento)
- Se precisar esperar em algum local público, prefira esperar em um local adequado – que não seja passagem de pessoas (como a entrada ou saída do estabelecimento) ou que não tenham objetos de interação próximos à você (como uma lixeira ou uma cadeira) – porque caso perceba alguém indo até o local em que você está, é muito provável que seja para interagir com você, já que não tem mais nada por lá.
- Tenha consciência do seu perímetro de segurança pessoal e de quem quebra esses perímetros em sua direção. É fácil notar alguém rompendo esses limites e se aproximando, e caso uma dessas pessoas seja suspeita, é sensato observar onde estão as mãos dessa pessoa, o que ela está segurando, se existe nas vestes dela algum vestígio de armas (de fogo ou branca) em porte velado. Se identificar algo suspeito, crie barreiras entre você e o suspeito: Ande para longe da pessoa ou mude a direção do seu percusso para confirmar a suspeita. Os perímetros de segurança são:
Zona Pública – Abrange a totalidade do ambiente em questão
Zona Social – Aqueles que estão na distancia de interações sociais, como por exemplo, conversar
Zona Pessoal – A distancia mínima para um contato físico
Zona Intima – pessoas em direto contato físico com você
[Semelhante às três zonas de alerta da minha postagem. Nesse caso, creio que a zona vermelha foi dividida nas zonas pessoal e íntima.]
Combate
Se o pior cenário possível aconteceu, onde você não conseguiu evitar o risco e precisa neutralizar um agressor para manter a sua integridade física em dia, entra em questão o combate. Ser versado em algum sistema de combate ou artes marciais, ajuda bastante mas não é o suficiente dependendo da situação. Um combate pela vida é diferente de tudo o que você pode ter praticado em artes marciais. É bruto, desajeitado e sem regras.
Caso esteja em desvantagem numérica, ou não tenha um porte físico superior ou conhecimentos marciais, por exemplo, muito provavelmente você precisará de um equalizador. Seja uma arma de fogo, uma lâmina, literalmente qualquer objeto que te ofereça proteção – Use até os dentes se necessário. Não hesite, porque o seu agressor não hesitará.
[…]
Leia a matéria completa (Sobrevivencialismo).
Nenhum comentário:
Postar um comentário