O principal objetivo dessa página é divulgar o Krav Maga em Curitiba. Para isso, comentaremos, entre outros, principalmente sobre técnicas de defesa pessoal, segurança pública, preparação física, prevenção da violência e aspectos psicológicos da defesa pessoal. Também será comentado sobre outras artes marciais com foco em defesa pessoal. Não é objetivo dessa página fomentar brigas entre as escolas e nem ensinar técnicas.
Se você conhece mais algum local de treinamento em Curitiba ou Região Metropolitana, por favor comunique. Se for comprovada a "linhagem", será adicionado aqui.
O que é Krav Maga?
É uma técnica de defesa pessoal (arte marcial) caracterizada por uma resposta violenta e rápida contra uma agressão. O objetivo do Krav Maga é ser efetivo: poucos movimentos levarem a neutralização do oponente. Seguem algumas regras:
- Defesa específica para ataque específico.
- Caminho mais curto, máxima velocidade e máximo poder.
- Movimentos naturais do corpo e sua mente.
- Faça o que consegue, mas faça certo. Não há atalhos.
Qual é o legítimo representante do Krav Maga?
Cada professor, instrutor ou aluno acredita estar na melhor escola de Krav Maga e que estaria mais alinhada aos ensinamentos de Imi Lichenfeld. A discussão é eterna e, devido ao sucesso do Krav Maga, todos querem ter o maior número de alunos possível. Essa rivalidade entre as escolas já resultou até mesmo em questionamentos judiciais.
Qual a diferença entre as escolas?
Existe diferença, mais seria impossível citá-las sem parecer ser parcial. Vá assistir uma aula.
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quinta-feira, 1 de junho de 2017
Desmilitarização
Pelo mundo, as polícias militares costumam se restringir às suas Forças, combatendo crimes militares (mesmo aqueles cometidos por civis, como uma pichação num muro de um quartel, por exemplo). Então, costuma-se dizer que são poucos os países que contam com polícia militar para coibir crimes comuns, como acontece no Brasil. Mas isso não é verdade. Muitos países contam com polícias militares (com algumas ou muitas semelhanças às nossas polícias estaduais). Elas se chamam "gendarmarias".
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gendarmaria
E, às vezes, vemos pessoas usando esse argumento (incorreto) para defender a desmilitarização das polícias estaduais. Isso, inclusive, foi defendido pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU. Quando se ouve a sigla ONU, imagina-se que seja um painel de especialistas estudando estratégias para melhorar a vida das pessoas. Mas não é infrequente termos a impressão oposta. A ONU é uma das maiores apoiadoras da campanha do desarmamento civil, com os resultados observados no Brasil. Em um artigo para a Gazeta do Povo, Pedro Filipe C. C. de Andrade escreveu: "Desmilitarizar a polícia não significa desarmá-la, nem muito menos acabar com ela." Já no Senso Incomum, vemos que há mais coisas a serem consideradas.
(…)
Mas é preciso ir além do significante“des-mi-li-ta-ri-za-ção”— cuja sonoridade, para muitos, parece trazer à mente a canção Imagine, de John Lennon, e as imagens idílicas de um mundo sem armas, sem violência, sem hierarquias; um mundo de paz, amor e campinas verdejantes — em busca do significado concreto assumido pela referida proposta na nossa presente situação (que, a propósito, não é das melhores).
(…)
Em segundo lugar, e sobretudo, é preciso refletir profundamente sobre quem defende a desmilitarização no país, ou seja, sobre quais são exatamente os seus principais entusiastas.
Basta fazer a pergunta para constatar tratar-se da mesma turminha, tão nossa conhecida, que chama arrastão de “reação dos desfavorecidos contra a elite”. Que defende o psicopata Champinha contra a “loirinha de classe média alta com nome estrangeirado” (sic), sua vítima. Que acusa a polícia de ser racista e genocida. Que é contra o policiamento ostensivo e o encarceramento de marginais. Que pede “menos polícia e mais cultura”, como se uma coisa pudesse substituir a outra. (…) São esses os defensores da desmilitarização.
(…)
Se, por exemplo, os partidos e movimentos de ███ já fazem o que fazem na educação, atuando politicamente por meio dos sindicatos para promover o caos em estados e municípios governados por partidos adversários, imaginem o que fariam em caso de desmilitarização das polícias. Imaginem um cenário de total sindicalização das forças policiais. Imaginem um sindicato de policiais controlado pelo ███, ███ ou ███. Imaginaram? Pois é.
Por fim, uma palavra aos policiais militares, uma categoria de fato tão vilipendiada e desprezada pelas elites políticas e culturais do nosso país. Se é verdadeira uma pesquisa ora muito divulgada sobre a aprovação majoritária dos PMs à desmilitarização — e eu tenho razões para duvidar que o seja, tendo em vista o viés ideológico de seus autores —, resta concluir que os policiais não têm idéia de com quem estão lidando. Iludidos e manipulados, estarão apenas colaborando com o seu pior inimigo, com aqueles que desejam não apenas a desmilitarização, mas a completa desmoralização e extinção das polícias.
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