Decisões tomadas sob o calor das emoções tendem a não serem as melhores. A decisão de começar a praticar Krav Maga, na minha opinião, seria melhor tomada se fosse longe de qualquer fato que gerasse medo. Isso porque, se é o medo que gera a decisão, tão logo ele passe, a pessoa pode perder o interesse.
Por causa disso eu tento sempre desconectar o Krav Maga de eventos, de situações pontuais. Prefiro mostrar que as pessoas devem ficar receosas devido à violência cotidiana e não escandalizadas com um caso isolado.
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A estudante ▓▓▓▓▓▓▓▓▓, 20, compartilha do mesmo sentimento. Ela conta que já passou por situação de abuso dentro do ambiente familiar aos dez anos de idade e no transporte público. "Dentro do ônibus um homem sentou perto de mim e ficou com um olhar fixo que me incomodou muito. Mudei de lugar e ele percebeu, mas não consegui ter reação para falar com o motorista", afirmou.
Ela, que estuda direito, recorreu a aulas de Krav Maga, tipo de defesa pessoal. "Eu me sinto mais segura para tentar me defender, mas eu ainda tenho medo de andar na rua".
Leia a matéria completa (Diário de S. Paulo).
Ainda assim, é de se festejar quando pessoas, por algum motivo, começam a praticar essa arte. Torço para que essa estudante goste e se dedique ao estudo do Krav Maga e da defesa pessoal. Quanto maior o número de praticantes, maior a capacidade financeira das escolas para trazer conhecimento de alto nível. Também é maior o compartilhamento de informação e experiências. Logo, a ciência da defesa pessoal sai fortalecida.
Só acho errado que escolas utilizem esse ou qualquer outro evento isolado para tentar gerar pânico entre as pessoas somente para aumentar a clientela. Não sei se alguma escola de Curitiba ou do Brasil utilizou esse expediente. Se fez, fica a minha condenação.
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