Um argumento frequentemente utilizado por quem é contra a defesa pessoal é a religião. Quero aqui trazer a minha pesquisa, o mais isenta possível, de como as culturas judaica e cristã encaram a defesa pessoal.
Para entender isso, temos que saber que a religião predominante altera a cultura de um povo em aspectos difíceis de imaginar. Por exemplo, um muçulmano aborda um problema de uma maneira, um judeu de outra e um cristão de outra. Da mesma maneira um hindu, um espírita e um índio brasileiro raciocinarão diferentemente entre si. É muito mais complexo do que simplesmente "a religião A considera isso errado e a religião B não". Porém não pretendo me aprofundar na teoria geral, simplesmente nos aspectos de defesa pessoal.
Como a maioria das pessoas sabe, o Brasil foi criado com grande influência da cultura européia, principalmente portuguesa. E essa cultura, por sua vez, foi construída sobre o cristianismo. Por Cristo implementar novas leis religiosas, o cristianismo passou a apresentar grandes diferenças em relação ao judaísmo, religião que o gerou.
Na maioria das vezes em que um argumento religioso é invocado, em geral se usa um pequeno versículo. Infelizmente não é tão simples. Muitas vezes um versículo isolado é analisado de forma descontextualizada, o que leva a interpretação completamente equivocada. Pior ainda, a Bíblia muitas vezes apresentam erros de tradução.
Como a maioria também sabe, o Krav Maga foi criado por judeus, refletindo parte de sua cultura (por conseguinte, parte de sua religião) na arte marcial. Nas próximas postagens, pretendo esclarecer um pouco sobre essas duas religiões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário