Introdução

Onde Treinar?

FSAKM: Centro de Treinamento Paranaense Instituto SOBS
Bukan: Jadim das Américas Ecoville
FPKMK: Academia Território Top Team VO2 Sports

Se você conhece mais algum local de treinamento em Curitiba ou Região Metropolitana, por favor comunique. Se for comprovada a "linhagem", será adicionado aqui.

O que é Krav Maga?
É uma técnica de defesa pessoal (arte marcial) caracterizada por uma resposta violenta e rápida contra uma agressão. O objetivo do Krav Maga é ser efetivo: poucos movimentos levarem a neutralização do oponente. Seguem algumas regras:
- Defesa específica para ataque específico.
- Caminho mais curto, máxima velocidade e máximo poder.
- Movimentos naturais do corpo e sua mente.
- Faça o que consegue, mas faça certo. Não há atalhos.

Qual é o legítimo representante do Krav Maga?
Cada professor, instrutor ou aluno acredita estar na melhor escola de Krav Maga e que estaria mais alinhada aos ensinamentos de Imi Lichenfeld. A discussão é eterna e, devido ao sucesso do Krav Maga, todos querem ter o maior número de alunos possível. Essa rivalidade entre as escolas já resultou até mesmo em questionamentos judiciais.

Qual a diferença entre as escolas?
Existe diferença, mais seria impossível citá-las sem parecer ser parcial. Vá assistir uma aula.

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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Hierarquia

Assim como no meio militar, na Igreja Católica e em várias outras instituições, nas escolas de Krav Maga existe a hierarquia. Isso significa que a ordem de cima é cumprida por toda cadeia. O general ordena o coronel, que ordena o major, que ordena o capitão e assim vai até chegar no soldado. Isso é muito bom para manter o espírito de unidade, os valores tradicionais e os objetivos de toda instituição. Alguém de cima, com uma visão estratégia, pode mobilizar suas tropas de maneira a cumprir o objetivo. O soldado que cuida das ferramentas da manutenção de uma aeronave não precisa ter noção de como a interrupção de uma linha inimiga de suprimentos a 2000 Km de distância pode proteger toda uma divisão de uma tropa estrangeira amiga.

O problema acontece quando o comandante é inseguro, fraco. Para demonstrar uma falsa segurança, ele pode querer centralizar todas as decisões. Geralmente, isso acontece mesmo sem conhecimento técnico daquela atividade. Voltando ao exemplo, é como se um oficial general fosse até a bancada de ferramentas do soldado e dissesse que as chaves de fenda tem que ficar do lado direito e os alicates do lado esquerdo. Nesse exemplo, bastava que ordenasse que tudo ficasse organizado.

Hoje em dia, existe uma outra forma de abordagem, a inteligência colaborativa.


O que é e para que serve a inteligência colaborativa?

Quem explica é Leticia Soberón, uma especialista no assunto

Sozinhos não chegamos a lugar nenhum. Um grupo de pessoas das áreas de tecnologia, humanidades e empresarial começaram a trabalhar com a chamada "inteligência coletiva”. Dela deriva a “inteligência colaborativa”.[…]

Veja o que ela diz sobre a inteligência colaborativa nesta entrevista:

O que é inteligência colaborativa?
[…]
Em 1994, Pierre Lévy sonhou com a “inteligência coletiva”, uma espécie de “supra córtex cerebral” da humanidade, formada por milhões de indivíduos conectados e pensando juntos sobre temas importantes. O saber está distribuído. Como ele mesmo destaca, “ninguém sabe tudo; todos sabem algo; é necessário mobilizar as competências de todos”. Mas nem todo intercâmbio é inteligente, nem a inteligência das equipes dependem somente da inteligência individual de seus membros. Suas dinâmicas precisam ser inteligentes. É preciso ouvir mutuamente, valorizar o que os outros dizem, concordar ou discordar, expressar-se, criar novos focos, avançar juntos.
[…]

Por que precisamos deste tipo de processo nas organizações?
A maioria das organizações nasceu antes da internet e trabalha com departamentos ilhados. Elas possuem estruturas rígidas e formais e, inclusive, seus suportes tecnológicos estão desenhados para perpetuar estas ilhas e para uma comunicação pulverizada; em outras palavras, para uma sociedade que já não existe. Se não quisermos ficar obsoletos em pouco tempo, temos de gerenciar novas formas de trabalhar, muito mais colaborativas e em rede.[…]

Leia a matéria completa (Aleteia).

O Krav Maga pode se beneficiar disso também. Numa utopia, o Krav Maga seria como o judo, com uma confederação internacional, todas mantendo a essência dessa arte. Nela estariam todos os representantes mundiais do Krav Maga, incluindo os representantes das escolas brasileiras.
Isso só não acontece por vaidade. Todos se intitulam os legítimos representantes do Krav Maga. Em outros setores, isso não acontece. Basta ver como as diversas experiências são tratadas em outras áreas. Imagine se num congresso médico, os representantes de um hospital fossem apresentar uma nova proposta de tratamento para câncer com taxas de sucesso um pouco maiores que as mais antigas e os outros médicos dissessem “Ih! Que besteira! Não foi assim que Hipócrates inventou a medicina!” ou “Isso não é medicina, isso é engenharia civil!”.
Nessa utopia, os diversos representantes trariam casos reais de defesa pessoal, além das experiências de outras artes marciais. Mantendo a essência, novas camadas de conhecimento seriam colocadas. Todos os setores de sucesso são assim. Além da medicina citada, todas as áreas científicas (como as engenharias) também são assim. Mesmo a tecnologia militar funciona assim. Adaptações e projetos são desenvolvidos com o retroalimentação (feedback) do usuário, ou seja, do combatente.
Num pensamento menos utópico, dentro de uma escola, o aluno deve cobrar o seu professor a ter esse posicionamento: incorporar novos conhecimentos ao tradicional para refinamento e preparar para enfrentar novas ameaças (como no exemplo que eu dei do ataque com moto-serra).

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