Para defesa pessoal, temos que estabelecer zonas de alerta. Cada zona corresponde a uma ação diferente. Aqui, foi representado como círculos concêntricos, mas isso só se aplica para espaços abertos, como explicarei ao final.
Na zona 1 (amarela) é a área em que a atenção é despertada. Nessa zona incluem pessoas com intenção indeterminada ou fora da capacidade de nos fazer algum mal. Uma pessoa desarmada, mas claramente hostil a vários metros de distância é um exemplo. Outro exemplo é uma pessoa com intenção indeterminada, como alguém que pode ter adentrado a sua propriedade por engano, mas que está a uma distância que não pode causar algum problema. Nessa zona, todo esforço deve ser feito para convencer gentilmente a outra pessoa a não prosseguir. Frases como "Desculpe-me, eu reconheço o meu erro!" ou "O senhor deve ter se confundido. Aqui é uma propriedade particular." devem ser usadas.
A invasão da zona 2 (laranja) é a distância em que ainda é seguro mas a situação se aproxima do perigo inaceitável. A invasão a essa zona obriga ao uso agressivo da palavra, com frases imperativas. Fale alto "Saia de perto de mim!". Se o sujeito portar um objeto perigoso, como uma faca, também deve ser anunciado, por exemplo, com "Largue essa faca!". Além de poder retirar a intenção do agressor, também atrairá atenção de outras pessoas, que poderão ajudar.
A zona 3 (vermelha) exige ação imediata, o mais violenta possível, sem qualquer diálogo.
Como eu disse antes, o formato e o tamanho de cada zona varia conforme a situação. Alguém numa festa cheia de pessoas terá que tolerar contato mais próximo; um militar fardado numa território hostil terá zonas muito mais largas. Num campo aberto, como uma praça, são círculos concêntricos. Mas num ambiente fechado provavelmente as zonas terão outros formatos.
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